quarta-feira, 9 de setembro de 2015

A FALÊNCIA DO CAPITALISMO

Quem persevera na idéia de que é preciso que haja elite, é na verdade um ser desprezível, um usurpador da sociedade, que se mantém num pensamento de colônia escravocrata, onde os senhores sentem-se felizes por estar acima da ralé.

Paradoxalmente este mesmo pensamento gera o extremo da cobiça ou da revolta, na forma do crime e da barbárie.

É uma mentalidade que preserva o atraso civilizatório.

Querem um rebanho humano para manipular, mover em qualquer direção como uma manada de gado.

Estes criminosos da humanidade deverão encontrar o seu fim.

A democracia e os movimentos sociais haverão de se expandir atingindo toda a sociedade civil, num empenho redobrado por mudanças.

As transformações que fazem com que cesse de existir o homicídio, o latrocínio, os abusos de natureza sexual, toda forma de opressão de um ser humano sobre outro.

Um sistema de voluntariado, que modifica o mundo de forma espontânea, interativa.

Não mais a tirania do dinheiro sobre a alma dos homens.

Onde a nova moeda é solidariedade e apoio mútuo.

Nós não podemos mais continuar nos contentando com essa visão de mundo ditada pela mídia, pelos oligopólios, sempre tão interessados em mais lucros, sob o sofisma da meritocracia, onde os esforçados vão mais longe...

Mas é preciso lembrar que o ideal é quando o forte protege o fraco. Melhor dizendo: Quando as necessidades de um são supridas pelo esforço de todos. Que mal há nisso?

Por que alguns se esforçam tanto para ostentar status, para ter um prazer estranho em sentir-se superior aos outros?...

Melhor sermos sempre unidos num objetivo comum...

Vimos recentemente as cenas de incríveis migrações do oriente médio para a Europa, um caso de geotransformação profunda, onde a própria cultura dos povos, misturando-se por forças superiores, vem a criar um povo ainda mais rico e culturalmente diversificado.

O mundo ocidental precisa se unir para conter o avanço das sombras na Síria e na Líbia, ou disso um mal muito maior pode surgir.

É necessário que o respeito à vida seja ensinado desde tenra infância. E que finalmente o ser humano seja o interesse primordial de todas as instituições.

Não adianta se opor a essa força da união das categorias, dos sindicatos, movimentos... É nisso que reside o futuro, pois, mais do que nunca, ou passa a existir num estado de cooperação, ou o mundo "civilizado" ficará cada vez mais doente, e insuportável de se viver...

Todos queremos e temos o direito a desfrutar de uma boa qualidade de vida.

Isto é um direito fundamental, de valor inato, que deve ser tido como cláusula pétrea de todo grupamento humano.