No Brasil há que se travar continuamente uma luta hercúlea contra o status quo, para se obter um pouco mais de democracia, um pouco mais de justiça.
Refiro-me ao problema da distribuição de verbas publicitárias, pelo governo federal, para os veículos de imprensa.
No blog O Cafezinho, em sua matéria "O DIREITO DIVINO DA GLOBO AOS RECURSOS PÚBLICOS" ( http://goo.gl/HscVHD ), Miguel do Rosário comenta sobre a grande injustiça que é, a manutenção da destinação de verbas publicitárias, por parte do governo, para veículos que são em sua maioria, seus maiores inimigos.
Tais meios de comunicação chegam a trabalhar de forma tão manipuladora que envenenam a opinião pública, ou seja, trabalham até mesmo contra o povo brasileiro.
Por outro lado, para os veículos de comunicação emergentes, conhecidos como "blogs sujos", não foi criado um mecanismo que os permita receber verbas públicas que possam viabilizar o crescimento desses meios de comunicação. Fica tudo a cargo do blogueiro, e é comum em alguns casos que os blogs tenham um banner de mendicância, onde solicitam alguma doação para o aprimoramento de seu trabalho.
Nesse caso, Golias, que são os grandes veículos da imprensa, recebe polpudas somas, que chegam a bilhões de reais, enquanto David, os blogs, rádios comunitárias, e outros meios de informação alternativos, continua atirando pedrinhas, a contar com a ajuda do onipotente para acertar a testa desse Golias midiático, em defesa de um governo que se diz democrático e popular.
Está na cara que isto não é justo.
Alô Dilma, vê se você considera aí uma maneira de ajudar quem tanto lutou pela sua reeleição. Quem defende a informação livre de interesses especulativos internacionais, quem busca única e tão somente ajustar a opinião pública ao que se pode desvendar por trás do véu de ilusão gerado pela imprensa golpista.
Não sei se vocês perceberam, mas as situações que envolvem a política nacional atualmente têm se desenrolado como capítulos de um livro de aventuras, que se sucedem sem trégua, sempre no sentido de desestabilizar, desagregar, desvalorizar e quebrar tudo que é relacionado ao projeto de um Brasil desenvolvido, inclusivo e com solidez econômica.
Agora é a PETROBRAS.
Todos os movimentos no sentido de gerar desconfiança quanto à condução da empresa foram seguidos com firmeza espartana, pela mídia brasileira e internacional.
O plano é tornar a estatal cada dia mais fragilizada, a ponto de quebrar sua administração e dar margens para uma maior abertura aos interesses das petrolíferas estrangeiras.
Quiçá os movimentos ilícitos que nela se originaram não tiveram o dedinho de articuladores das concorrentes...
A recente queda das ações na bolsa de valores é parte de um plano muito bem orquestrado pelas grandes corporações, em sua prática de engenharia econômica global, sempre no sentido de fazer verter mais e mais lucros para a corporatocracia mundial.
Neste sentido não importa para estes manipuladores da situação econômica se o país A ou B vai entrar em crise, se as grandes empresas dos países em desenvolvimento vão entrar na bancarrota, etc. Eles querem tudo. Eles querem o mundo.
Pode-se dizer que a sede deste império é os Estados Unidos da América. Mas não propriamente o governo estadunidense, que disso tudo é um mero fantoche. Mas um conclomerado de bilionários que decidiu influenciar, manipular e reverter todo o lucro do planeta para as suas contas bancárias.
A mídia corporativa é naturalmente sua aliada, e porta voz oficial das estratégias desses conglomerados.
Então a charada é muito simples de ser morta. A mídia ataca a empresa em seu momento de crise, não por um dia ou dois, como no caso do cartel do metrô de São Paulo, mas diariamente e com profunda insistência, a tal ponto que isto enfraquece o valor da estatal perante a opinião pública mundial.
Aí entra em cena a ponta de lança dessa campanha: a empresa de classificação de risco.
Estas empresas que classificam os riscos para investimentos são na verdade um engodo que tenta manipular a vontade de quem tem dinheiro para aplicar no que eles querem, e não aplicar no que eles não querem. A prova disso é que em plena crise dos papéis podres de 2008 eles atestavam a mais alta classificação para empresas que no dia seguinte estariam quebrando (e quem pagou a conta foi o cidadão comum).
Depois disso os C.E.O's dessas empresas falidas receberam bônus, e alguns foram convidados a participar da administração do governo Obama.
Daí a PETROBRAS, cujo balanço é conferido por uma dessas empresas de avaliação de risco, recebe uma negativa da empresa em conferir o seu aval, justamente por conta das notícias de corrupção exaustivamente divulgadas pela mídia.
Resultado: As ações começam a cair vertiginosamente.
Quem não vê que isso tudo é uma orquestração realmente não se informou sobre as artimanhas do mercado financeiro contemporâneo.
Seria então o caso de o governo brasileiro mostrar que realmente defende os interesses da PETROBRAS e comprar essas ações que estão atualmente à venda a preço de banana. Isto fortaleceria a empresa e daria mostras de uma força política, de quem defende o patrimônio nacional.
Reservas para isto não nos faltam, e se faltasse sempre seria possível recorrer ao nosso aliado: o banco dos BRICS.
Está na hora de o governo começar a fazer movimentos mais claros na defesa de nossa maior estatal, promessa de lucros que irão alavancar a qualidade da educação e da saúde em nosso país. Não podemos permitir que os movimentos do poder exercido pelos grupos mais ricos, a plutocracia, venha a fazer naufragar os nossos sonhos e esperanças quanto ao nosso precioso pré-sal.
A corrupção no Brasil tem se tornado, nos últimos tempos, um tema fervilhante, que assoma ao conhecimento da população em várias frentes, devido à atitude do governo, no sentido de incentivar as investigações em todas as áreas em que se mexe com o dinheiro público.
É muito bom que isto esteja acontecendo, e a sociedade civil deve se alegrar com essa novidade, e participar ativamente nesse processo de limpeza ética.
O que também torna isto muito interessante é que essa atitude vem se tornando sólida justamene em pleno governo do PT, que vinha sendo demonizado e perseguido por vários setores como a mídia, o STF e a oposição de modo geral. Vinha se tornando assunto preferido em bocas de pessoas pouco afeitas à leitura e reflexão.
A caça à corrupção põe a descoberto o modus operandi desonesto de grande parte dos representantes da elite nacional em todos os setores da sociedade.
Está sendo encontrada muita corrupção em prefeituras, câmaras de vereadores, assembléias legislativas, no congresso, confederações desportivas, empresas estatais e tudo isto faz um link com empresas privadas no sentido de serem participantes de transações ilícitas que envolvem superfaturamento, desvio de dinheiro público, etc, etc, etc...
Então o que há de bom, e o que torna isto motivo para comemorar? É que esta prática terá a longo prazo o benefício de coibir, amedrontar, desestimular ações ilícitas no setor público-privado.
Agora os petistas podem sorrir e se aquietar por saber que afinal, o mal da corrupção não é cria do partido, mas uma doença nacional que motiva ações dessa natureza em grande parte do povo brasileiro.
Afinal, quem não se vê tentado a instalar uma gatonet, fazer uma gambiarra, um macaco ou um jacaré? Quem nunca se viu tentado a colar numa prova, ou ficar calado diante de um troco errado? A desonestidade é tão presente na república Brasil que o nosso país é um dos que possui mais cartórios por metro quadrado em todo o mundo.
Sendo assim, que os desonestos não se arvorem em honestos, ou pelo menos aprendam a respeitar os honestos. Mas respeito é algo que não se pode esperar de quem age com desonestidade.
De qualquer forma está na hora de dar um basta. Foi preciso que uma presidente íntegra, de mãos limpas, viesse com toda a vontade política necessária para dar mais verbas à polícia, garantindo investigações que hoje são escancaradas na mídia, que ainda assim tenta distorcer os fatos.
A verdade é que Dilma está, junto com a Polícia Federal, fazendo uma verdadeira devassa nas instituições brasileiras, combatendo o desmatamento, por exemplo, com muito mais empenho... A corrupção relacionada com verbas de publicidade para equipes desportivas... Atingindo em cheio as empreiteiras... Pela primeira vez na história deste país se vê os presidentes e diretores de empreiteiras sendo algemados e encarcerados por investigações que se relacionam a desonestidade com a coisa pública.
Mas para enriquecer a reflexão eis aqui algumas palavras do filósofo Xanxa Albuquerque, chegado a Recife de seu voluntário exílio em meio à rica natureza de Caeté Açu na Bahia:
Os fatos políticos de uma nação progressista podem ser de uma dramaticidade folhetinesca, quando se tem como oposição o tipo de escória elitista, corrupta e golpista, como a que temos no Brasil.
Ao longo de um período de muita luta ideológica, que se processa nos bastidores da notícia, quando o governo do PT mostrou sua força na ação social e foi perseguido barbaramente pelos setores conservadores da sociedade...
Depois de uma campanha pela reeleição da presidenta, onde se apresentaram como "alternativas" as mesmas velhas ameaças à estabilidade econômica, e à normalidade das relações trabalhistas, a vitória nas urnas não foi suficiente para calar os revoltados reacionários.
Quiseram um terceiro turno, numa tentativa vã de alardear rumores que visavam inflamar as massas contra o governo eleito. Ou de, no tapetão, conseguir a não diplomação da presidente rumo à sua gloriosa posse.
Aquilo que o governo precisava para a composição de um novo orçamento, sofreu ameaças e embargos no congresso, que não foram suficientes para impedir a aprovação de uma flexibilização do superávit primário.
A segunda vitória no terceiro turno se deu quando, apesar de toda a má vontade, as contas do PT foram aprovadas pelo TSE.
Com isto o governo deu demonstração de força, realinhou as correntes, e se prepara para as ações prometidas durante o período de campanha.
A primeira providência, ao que parece será enviar ao congresso nacional a lei que regulamenta a mídia, de acordo com as diretrizes da constituição.
Esta seria uma grande vitória do nosso atual governo, pois traria uma relação mais democrática dos meios de comunicação com a opinião pública. Havendo esta isonomia, o povo deixará de ser tão intensamente bombardeado por um viés que tem a propensão a gerar na opinião pública um sentimento de animosidade para com a administração do país.
Afinal, é de se estranhar, por exemplo, que uma operação da polícia federal, que vem fazendo uma verdadeira devassa nas práticas de corrupção dentro da maior estatal brasileira, seja utilizada, ou noticiada tão somente com o intuito de prejudicar a imagem do partido governista. Notoriamente pelo fato de que os casos de corrupção envolvem não apenas todos os partidos, mas também os diretores das empresas envolvidas em licitações.
Uma mídia mais isenta, e responsável, destacaria com louvor este empenho em investigar e punir "doa a quem doer", feito pelo governo da presidente Dilma, de uma maneira tão correta, que não poupa nem mesmo os membros de seu próprio partido.
Algo assim jamais seria possível pelo ponto de vista de partidos de oposição como o PSDB, especializados na arte da ocultação de todos os seus maus feitos.
Em vez de uma atitude entusiástica da mídia corporativa, em mostrar com mais ênfase o valor de se ter uma polícia federal atuante e investigativa, as redes de TV têm se notabilizado pelo empenho em mostrar a PETROBRAS como um antro de corrupção, uma empresa que está ameaçada pela desonestidade de seus diretores, uma companhia frágil e desmoralilzada, e este procedimento tem feito cair continuadamente o valor das ações da empresa na bolsa de valores.
Não é uma mídia que dá valor ao patrimônio nacional, e portanto não faz o mundo ver os méritos e a solidez desta empresa que desenvolveu tecnologia para retirar de profundidades abissais um montante de petróleo tão considerável que é capaz de fazer o país subir vários pontos no ranking das maiores economias do planeta.
Mas tudo bem, pois com todos os erros naturais ao que é da natureza humana, o nosso governo avança para providenciar fatos políticos tão louváveis que seriam capazes de retirar de vez de nossa conjuntura alguns dos maiores entraves ao nosso desenvolvimento político, social e cultural.
Um desses fatos ansiosamente aguardados é conquistar a oportunidade de se fazer o plebiscito que define uma assembleia constituinte exclusiva para a reforma política.
É o progresso chegando ao cerne das instituições brasileiras. Em um nicho que se notabilizou ao longo de décadas como um antro de obscurantismo, para vir à luz do que é republicano, a fim de conquistar uma evolução natural e irrefreável, com relações mais coerentes entre o governo e o povo, o público e o privado.
O deputdado Jair Bolsonaro é um legítimo representante da categoria de gente sem Categoria.
O típico mau caráter renhido.
Fala-se muito em decoro parlamentar, fala-se em cassação de mandatos, mas é preciso criar um movimento para cassar esse vagabundo que entra em nosso congresso nacional para mencionar estupro a uma senhora, em plenário.
Queremos ver a ira das feministas e dos feministas sobre esse sujeito sem honra, sem decoro.
Um patife de monta, revoltadinho de merda.
Queremos ver esse cidadão pagar por esse crime de injúria.
Sem mais porque a indignação é grande.
Êpa, êpa, êpa... Golpismo descarado denunciado. O site do PT denuncia as contas de Aécio e do PSDB.
Ao que parece as contas de campanha do candidato do PSDB eram um carnaval de irregularidades.
De acordo com o comitê financeiro do PT, existem irregularidades, nas contas do candidato Aécio, que exigem explicação. Como por exemplo, "uma lista, composta por 28 empresas, criadas neste ano, que atuaram em favor da campanha de Aécio".
Também de muita gravidade "é a constatação de que apenas 21% das notas fiscais desses estabelecimentos foram juntadas aos autos".
Faltaram também extratos bancários que vão desde o período de campanha ao termo de encerramento das contas.
Não há prestação de contas de contrato específico de fotógrafo, designer de web, etc.
Ou seja, atuam sempre de forma obscura, mal explicada, suspeita, e são ignorados pela mídia.
Mas o caso das contas de Dilma, que possuem erros apenas relativos a questões de datas incorretas, está sendo apresentado com alarido pela mídia, com musiquinha de fundo e a imagem da presidente em momentos de sua campanha, ou em poses oficiais, e a manchete "Técnicos do TSE querem a rejeição das contas de Dilma".
Realmente é de doer, e chega a ser cansativa essa necessidade de estar alerta contra as armações do jogo midiático-judiciário sempre em articulação. Alguém precisa botar moral no judiciário. Alô Gilmar, veja isso aí direitinho pra nós eleitores!
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Site do PT http://goo.gl/B4jP5J
Então nunca desistirão de derrubar governos democráticos no Brasil?
Será que nosso país não terá direito ao fluxo democrático como se espera que seja a normalidade dos processos políticos?
Sempre há esses que se arvoram em paladinos de uma justiça enviesada, distorcida, que olha por baixo da faixa que aos seus olhos venda.
Não é possível que o golpismo ainda venha a querer tumultuar o avanço da nação rumo ao amadurecimento na consciência política.
A Venezuela teve seu golpe judiciário, mas os governistas conseguiram driblar a situação e Hugo Chavez foi reempossado.
Será que o Brasil vai querer imitar a Venezuela até nisso?
Vão querer derrubar a vontade popular, que está muito acima de alguns erros contábeis?
Não precisamos de rumores de golpes, o país deve prosperar. O governo vem conduzindo uma devassa em todos os casos de corrupção, apontando para uma severa limpeza na administração pública. Talvez seja isto que está incomodando tanto, a ponto de os possíveis golpistas do judiciário se mobilizarem para tentar jogar areia na reeleição da presidenta.
O povo precisa ficar muito atento. Não pode haver nenhum descuido nesta hora.
A ameaça à nossa democracia é muito persistente. Há inimigos que providenciam a desestabilização pela manipulação da opinião pública. Há inimigos que pretendem usar a lei para se sobrepor à lei.
A ficha que para eles não cai é que se algo vier a sutilmente ameaçar a posse da presidenta, teremos um levante popular como nunca se viu neste país. Até as manifestações de junho de 2013 empalideceriam diante do movimento das massas em defesa do que ficou decidido nas urnas.
O momento político é interessante. Vencida nas eleições, a oposição tenta atuar de forma desonesta, querendo mover a opinião pública no sentido de um golpe, um impeachment improvisado para barrar a vontade do povo nas urnas, e vai se mostrando como uma alcateia de lobos raivosos, cujo único interesse é o poder, e se vale de qualquer subterfúgio, até mesmo pagar uma claque para ofender a honra de uma senadora.
Paralelamente a isto corre a operação lava-jato, dentro da linha prevista e desejada pela presidente, no sentido de serem rígidos na busca dos culpados, para que sejam apresentados à justiça. A mídia quer fazer parecer que é tudo culpa do PT, mas não age com lisura ao obscurecer o fato de que em matéria de corrupção há envolvidos de todos os partidos.
Apesar de todos os esforços da mídia, para associar a imagem do PT com algum tipo de desonestidade ou incompetência, a população vê crescer o sentimento de que afinal a corrupção está sendo combatida, e isto faz aumentar a popularidade da presidente, com o sentimento de que Dilma é a pessoa que está pondo em movimento um plano real de transformação dos negócios de empresas com a coisa pública.
O governo venceu a briga mais recente no senado pela aprovação da flexibilização do superávit primário. Algo que já foi feito no governo FHC, sem nenhum alarde, e até pela administração de Barack Obama.
Fica esta impressão de que com o FHC tudo era permitido, até vender a Vale do Rio Doce por uma quantia insignificante, diante do seu verdadeiro valor, sem que isso gerasse pressão da mídia e pessoas alegando crime de responsabilidade.
Já o PT não pode dar um espirro que é bolivarianismo.
Não pode criar um decreto, que é autoritarismo.
E assim pelo jeito vão continuar atuando a oposição e a mídia, na tentativa de colocar os petistas como inimigos públicos número um.
Há severas lacunas na percepção de como o governo pretende se conduzir com relação a temas fortes, e que serão muito cobrados pela militância, como a reforma política, a regulação da mídia... Mas ao que parece não haverá inovação na maneira como o governo repassa informações para a população. Optando por um silêncio inquietante, que não é suprido por informações que venham de fontes isentas. O povo continua a ter uma falta de noção do que realmente se desenha no palácio do planalto, visando a transformação política e social do país.
Mesmo assim, tendo em vista todo um longo mandato pela frente, temos boas perspectivas, uma vez que já pudemos ter provas de que invariavelmente Dilma há de dar prioridade ao aspecto social, garantindo avanços e melhoras para a população. O que nos falta é paciência para aturar as armações da mídia, e serenidade para ver as ameaças ao governo eleito como algo que não venha a causar maiores danos à nossa democracia.
A persistente atuação da mídia e da oposição, no sentido de desestabilizar o governo, é de uma grosseria e de uma covardia inacreditáveis. Chegaram a plantar pessoas nas galerias do congresso, para xingar parlamentares alinhados com o governo, no sentido de tumultuar a votação da flexibilização do superávit primário.
A lei que garante a flexibilização do superávit primário que está precisando ser votada é algo que ajuda a definir o orçamento do governo para 2015. Com este orçamento é possível determinar o que será gasto com os programas sociais, as obras de infraestrutura, etc. Pois bem, caso os congressistas não aprovem esta mudança, o governo teria dificuldades em estabelecer ações que garantem o emprego, a renda, e tantas outras providências que mantêm o país navegando acima das ondas da crise internacional.
O projeto da mídia e da oposição é ver o barco afundar. Eles querem somente que o governo se dê mal, para que eles possam assumir o seu lugar. Não é uma atitude de quem quer o bem do Brasil, é a manipulação de quem prefere que fique tudo pior, para que pra eles fique melhor. Para eles é fundamental calar um governo que investiga corrupção. É imprescindível silenciar um governo que propõe reforma política e democratização da mídia.
Eles, a mídia e a oposição, são os maiores bandidos em ação na atualidade, e manipulam a informação para lavar o cérebro dos cidadãos comuns.
Superávit primário é o dinheiro que o governo consegue economizar. O retrospecto dos bons resultados nessa área anima os investidores internacionais. Porém há um detalhe: quanto mais o governo investe em programas sociais, e numa série de ações que protegem o emprego e a renda do trabalhador, menor é o superávit primário. Pois estes investimentos são contados como despesas. Porém na maioria das vezes não são despesas ordinárias, mas aquilo que permite o crescimento, a adequação do país para que se torne mais competitivo no cenário internacional, pois é óbvio por exemplo, que investir em educação garante maior qualificação dos profissionais, aumentando a disponibilidade de mão de obra, tornando o país mais interessante para as indústrias, de modo geral.
Esse tipo de informação é o que a mídia deveria repassar ao grande público, mas não o faz porque quer que as pessoas continuem se movendo dentro de uma nuvem de desinformação, que permite aos lobos do congresso atuar para inviabilizar as metas sociais do governo.
Na visão da mídia, e da oposição, o governo deveria arrochar salários, cortar gastos, de modo a poder destinar uma maior fatia de verbas para o pagamento da dívida pública.
Ora, mas qualquer chefe de família sabe que não pode destinar todo o seu rendimento para o pagamento de dívidas. Ele sabe que uma parte deve ser incondicionalmente reservada para o pagamento de suas despesas de moradia, alimentação, transporte, o pagamento de alguma universidade que esteja a cursar, para que uma porcentagem seja destinada para o parcelamento de sua dívida.
Flexibilizar a meta de superávit é garantir que este "chefe de família" que é o governo, possa dispor dos recursos para as despesas em andamento e a projeção dos seus gastos futuros.
Mas como sempre a oposição e a mídia golpistas querem ver este governo, que ousa ter uma ação social mais abrangente, que ousa investigar os antros de corrupção que envolvem parlamentares de todos os partidos, atado numa rígida receita que enriquece ricos e empobrece pobres. A elite não admite que o Brasil se torne um país de oportunidades, e principalmente não admite que suas maracutaias sejam desmanteladas por quem tem a coragem de apontar os seus erros.
