sábado, 13 de dezembro de 2014

NOVO GOVERNO DILMA PREPARANDO MUDANÇAS

Os fatos políticos de uma nação progressista podem ser de uma dramaticidade folhetinesca, quando se tem como oposição o tipo de escória elitista, corrupta e golpista, como a que temos no Brasil.

Ao longo de um período de muita luta ideológica, que se processa nos bastidores da notícia, quando o governo do PT mostrou sua força na ação social e foi perseguido barbaramente pelos setores conservadores da sociedade...

Depois de uma campanha pela reeleição da presidenta, onde se apresentaram como "alternativas" as mesmas velhas ameaças à estabilidade econômica, e à normalidade das relações trabalhistas, a vitória nas urnas não foi suficiente para calar os revoltados reacionários.

Quiseram um terceiro turno, numa tentativa vã de alardear rumores que visavam inflamar as massas contra o governo eleito. Ou de, no tapetão, conseguir a não diplomação da presidente rumo à sua gloriosa posse.

Aquilo que o governo precisava para a composição de um novo orçamento, sofreu ameaças e embargos no congresso, que não foram suficientes para impedir a aprovação de uma flexibilização do superávit primário.

A segunda vitória no terceiro turno se deu quando, apesar de toda a má vontade, as contas do PT foram aprovadas pelo TSE.

Com isto o governo deu demonstração de força, realinhou as correntes, e se prepara para as ações prometidas durante o período de campanha.

A primeira providência, ao que parece será enviar ao congresso nacional a lei que regulamenta a mídia, de acordo com as diretrizes da constituição.

Esta seria uma grande vitória do nosso atual governo, pois traria uma relação mais democrática dos meios de comunicação com a opinião pública. Havendo esta isonomia, o povo deixará de ser tão intensamente bombardeado por um viés que tem a propensão a gerar na opinião pública um sentimento de animosidade para com a administração do país.

Afinal, é de se estranhar, por exemplo, que uma operação da polícia federal, que vem fazendo uma verdadeira devassa nas práticas de corrupção dentro da maior estatal brasileira, seja utilizada, ou noticiada tão somente com o intuito de prejudicar a imagem do partido governista. Notoriamente pelo fato de que os casos de corrupção envolvem não apenas todos os partidos, mas também os diretores das empresas envolvidas em licitações.

Uma mídia mais isenta, e responsável, destacaria com louvor este empenho em investigar e punir "doa a quem doer", feito pelo governo da presidente Dilma, de uma maneira tão correta, que não poupa nem mesmo os membros de seu próprio partido.
Algo assim jamais seria possível pelo ponto de vista de partidos de oposição como o PSDB, especializados na arte da ocultação de todos os seus maus feitos.

Em vez de uma atitude entusiástica da mídia corporativa, em mostrar com mais ênfase o valor de se ter uma polícia federal atuante e investigativa, as redes de TV têm se notabilizado pelo empenho em mostrar a PETROBRAS como um antro de corrupção, uma empresa que está ameaçada pela desonestidade de seus diretores, uma companhia frágil e desmoralilzada, e este procedimento tem feito cair continuadamente o valor das ações da empresa na bolsa de valores.

Não é uma mídia que dá valor ao patrimônio nacional, e portanto não faz o mundo ver os méritos e a solidez desta empresa que desenvolveu tecnologia para retirar de profundidades abissais um montante de petróleo tão considerável que é capaz de fazer o país subir vários pontos no ranking das maiores economias do planeta.

Mas tudo bem, pois com todos os erros naturais ao que é da natureza humana, o nosso governo avança para providenciar fatos políticos tão louváveis que seriam capazes de retirar de vez de nossa conjuntura alguns dos maiores entraves ao nosso desenvolvimento político, social e cultural.

Um desses fatos ansiosamente aguardados é conquistar a oportunidade de se fazer o plebiscito que define uma assembleia constituinte exclusiva para a reforma política.

É o progresso chegando ao cerne das instituições brasileiras. Em um nicho que se notabilizou ao longo de décadas como um antro de obscurantismo, para vir à luz do que é republicano, a fim de conquistar uma evolução natural e irrefreável, com relações mais coerentes entre o governo e o povo, o público e o privado.