quarta-feira, 5 de novembro de 2014

A CENSURA, A ÉTICA E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Nós vivemos em um universo de palavras. Por vezes algumas palavras são amarras, que aprisionam o pensamento, criando ilusões. Assim tem sido o modus operandi da mídia, que não apenas com palavras, mas com atitudes, fere os princípios mais elementares da ética. A falta disto faz com que se pretenda perseguir desafetos ou enaltecer os desonestos.

É longa a jornada da verdade, e os caminhos tortuosos. Sofre quem não procura se informar sobre todos os rumos. O caminho da direita, onde se vê um esforço pelo "orgulho de classe", e desatenção social básica. (Aécio neves chegou a impedir que quatro bilhões fossem usados naquilo a que se destinavam: a saúde das pessoas. Isso é falta de ética. No entanto os improbos são muitas vezes tratados como retos e honrados).

De outro lado, o caminho da esquerda onde uma militante da causa "melhorar o Brasil", foi presa e torturada, apenas por querer a prosperidade de um governo democrático e popular. Mas finalmente o país vem melhorando, desde Lula, melhorando a ferro e fogo, avançando passo a passo, pois os desafios são muitos... Mas prosseguiu, prosperou, criou as bases de novas gerações de pessoas que tiveram acesso à educação superior. E corrigindo erros históricos, garantindo aos negros as oportunidades que os brancos sempre tiveram. Não se pode fechar os olhos para o desamparo social em que ficaram os ancestrais africanos e suas gerações, e depois que foram libertados herdaram as favelas, que seriam novos quilombos e senzalas, ao mesmo tempo.

Mas voltando à questão das palavras, que nos chegam de modo escrito, por radiofonia ou televisionadas, e alcançam o cérebro vazio de muitos que ainda não ativaram o senso crítico... É preciso lembrar que um jorro de informações e linguagens, que não contribuem em nada para o desenvolvimento humano e social, invade os lares e as atenções, roubando percepções da realidade.

É preciso criar contrapontos, estabelecer a ética como prioridade para o combate a tentativas de usurpação das mentes. Garantindo a toda a população o direito a ampla informação e contraditório.

Permeando as formas de comunicação com canais constituídos muitas vezes por grupos comunitários, que possam se expandir em frequência televisiva, e chegar aos olhos e ouvidos dos cidadãos. Diversidade de ideias, informações valiosas... Talvez um canal de TV estatal, para informar as pessoas sobre obras e ações do poder executivo, pois assim como há a TV Câmara e a TV Senado, mal não há que se venha a criar a TV Executivo.

Em resumo: Para todas as emissoras, jornais e revistas, rádios, internet, queremos os limites da ética e da lei.

Para novas emissoras, jornais e revistas, rádios e blogs: Oportunidade.

Daí a importância de dividir o bolo e talvez criar verbas para o amparo às novas emissoras e rádios, revistas e jornais, além de banda larga para todos, e com isto mais destinação de recursos para blogs e outras iniciativas da web. Além de meios para que micro empresas de comunicação possam fornecer conteúdos interessantes.

O importante é que o senso comum possa ser povoado com mais variedade de pensamento, convivendo os canais com vocação de direita, que já estão implantados, juntamente com novos canais de esquerda.

Isso faz ver que, na verdade, não é censura que se quer, queremos é um comportamento íntegro, honesto, por parte dos criadores de conteúdo, e não as artimanhas da chantagem, ou a manipulação da opinião pública.

Além de ter voz em diversas mídias, principalmente televisão, para alcançar a população em todas as regiões do Brasil.