domingo, 7 de dezembro de 2014

A CARAVANA CONTINUA

O momento político é interessante. Vencida nas eleições, a oposição tenta atuar de forma desonesta, querendo mover a opinião pública no sentido de um golpe, um impeachment improvisado para barrar a vontade do povo nas urnas, e vai se mostrando como uma alcateia de lobos raivosos, cujo único interesse é o poder, e se vale de qualquer subterfúgio, até mesmo pagar uma claque para ofender a honra de uma senadora.

Paralelamente a isto corre a operação lava-jato, dentro da linha prevista e desejada pela presidente, no sentido de serem rígidos na busca dos culpados, para que sejam apresentados à justiça. A mídia quer fazer parecer que é tudo culpa do PT, mas não age com lisura ao obscurecer o fato de que em matéria de corrupção há envolvidos de todos os partidos.

Apesar de todos os esforços da mídia, para associar a imagem do PT com algum tipo de desonestidade ou incompetência, a população vê crescer o sentimento de que afinal a corrupção está sendo combatida, e isto faz aumentar a popularidade da presidente, com o sentimento de que Dilma é a pessoa que está pondo em movimento um plano real de transformação dos negócios de empresas com a coisa pública.

O governo venceu a briga mais recente no senado pela aprovação da flexibilização do superávit primário. Algo que já foi feito no governo FHC, sem nenhum alarde, e até pela administração de Barack Obama.

Fica esta impressão de que com o FHC tudo era permitido, até vender a Vale do Rio Doce por uma quantia insignificante, diante do seu verdadeiro valor, sem que isso gerasse pressão da mídia e pessoas alegando crime de responsabilidade.

Já o PT não pode dar um espirro que é bolivarianismo.
Não pode criar um decreto, que é autoritarismo.
E assim pelo jeito vão continuar atuando a oposição e a mídia, na tentativa de colocar os petistas como inimigos públicos número um.

Há severas lacunas na percepção de como o governo pretende se conduzir com relação a temas fortes, e que serão muito cobrados pela militância, como a reforma política, a regulação da mídia... Mas ao que parece não haverá inovação na maneira como o governo repassa informações para a população. Optando por um silêncio inquietante, que não é suprido por informações que venham de fontes isentas. O povo continua a ter uma falta de noção do que realmente se desenha no palácio do planalto, visando a transformação política e social do país.

Mesmo assim, tendo em vista todo um longo mandato pela frente, temos boas perspectivas, uma vez que já pudemos ter provas de que invariavelmente Dilma há de dar prioridade ao aspecto social, garantindo avanços e melhoras para a população. O que nos falta é paciência para aturar as armações da mídia, e serenidade para ver as ameaças ao governo eleito como algo que não venha a causar maiores danos à nossa democracia.