A Veja, acima de tudo, deverá ser o primeiro veículo de comunicação a ser enquadrado em pesadas punições, não apenas uma discreta multa, mas um enquadramento nos termos da lei, o enjaulamento, a prisão de todos os canalhas que se reuniram para confundir a cabeça de milhões de cidadãos, destruir reputações e entravar a democracia.
A lei, onde é fundamental que ela exista, na preservação dos direitos e garantias individuais e coletivos.
É preciso criar o entendimento, de que não apenas em uma ou outra reportagem, mas de modo sistemático o semanário optou por atacar adversários políticos, usando de ilações, acusações infundadas, e calúnias de todos os tipos. Pois sabe-se que para todas as pessoas deve haver a presunção de inocência, mas a Veja põe a todos como culpados. Expõe pessoas que nem sequer foram indiciadas, e suas respectivas famílias, a situações de profundo embaraço.
NOTA À IMPRENSA
Lula aciona a Justiça contra mentiras de VEJA
São Paulo, 29 de julho de 2015,
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou nesta quarta-feira (29) com ação judicial por reparação de danos morais contra os responsáveis pela matéria de capa da revista VEJA desta semana.
São alvos da ação Robson Bonin, Adriano Ceolin e Daniel Pereira, que assinam as reportagens de capa da edição 2.436, que chegou às bancas em 25 de julho passado, além do diretor de redação Eurípedes Alcântara.
“O texto é repugnante, pela forma como foi escrito e pela absoluta ausência de elementos que possam lhe dar suporte”, destacam os advogados de Lula na ação. A peça reafirma também que, de acordo com jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, “a liberdade de comunicação e de imprensa pressupõe a necessidade de o jornalista e/ou o veículo pautar-se pela verdade”.
A reportagem repete práticas comuns a VEJA: mente, faz acusações infundadas e sem provas, apresenta ilações como se fossem fatos, atribui falas e atos, não tem fontes e busca atacar, de todas as formas, a honra e a imagem do ex-presidente Lula.
