O Brasil se tornou um país onde o estado democrático de direito vai sendo arrastado no chão, numa situação que faz os golpistas de 64 parecerem amadores.
A quem recorrer, quando o judiciário se revela uma nau à deriva, onde o STF não tem o menor senso de justiça, ou o bom senso, ou a capacidade para atuar de maneira tempestiva, contendo excessos que de todo lado pipocam açodados pela mídia, em perseguição implacável a Lula, querendo impedi-lo de concorrer em 2018?
Como esse tipo de baixeza pode acontecer justamente nas instituições que deveriam zelar pela lei e pela ordem?
Como se criou esse festival de pessoas sem idoneidade, à frente dos cargos judiciais?
Um promotor, cujo passado é de desvios de conduta administrativa, torna-se o elemento cuja pretensão é acabar de vez com a vida pública de um ex-presidente.
Para obter seu intento, vale-se de argumentos canhestros, estapafúrdios, com emanações fascistas, em vez de elementos técnicos, que fundamentassem suas argumentações.
É um pedido de prisão preventiva, sem qualquer prova, baseado em um dossiê de intrigas.
Será que existe alguma autoridade capaz de impedir essa trapaça?
Será que eles querem mesmo é o povo revoltado na rua, para de forma golpista, açambarcar o poder que tanto almejam?
Será que a presidente Dilma terá de decretar estado de sítio, na tentativa extrema de recuperar a ordem social?
É o que parece.
A não ser que o bom senso possa voltar ao espírito desses juízes e promotores, e um recuo venha a apaziguar os ânimos exaltados, à beira de um levante popular.