Assisti recentemente o documentário A Revolução Não Será Televisionada.
Retrata a situação da Venezuela, e é o registro do golpe de estado, sofrido por Hugo Chavez, no ano de 2002.
Foi um golpe fracassado, que durou 47 horas, e logo milhares de pessoas estavam em frente ao palácio de Miraflores, pedindo a volta de Chavez. Os soldados então, que sustentavam a ação do batalhão renegado, desobedeceram às ordens do general golpista, e retomaram o palácio, sem disparar um tiro.
O que salta aos olhos, é que, assim como na Venezuela, os golpistas, com franco e direto apoio da mídia, um cartel semelhante à Globo, com bombardeio midiático contra o governo, acharam que seria simples tomar conta de tudo, sem enfrentar resistência... Que seria uma sopa no mel... Assim como pensam os golpistas da direita situados no comitê pro-impeachment da Dilma Roussef.
Qualquer motivo dos apresentados para perpetrar o golpe é de tal modo ridículo que salta aos olhos da imprensa internacional, e é matéria de várias reportagens.
Não é possível que as instituições brasileiras vão se render a um impeachment tramado por um bando de golpistas investigados, réus em alguns processos, todos ávidos por colocar um ponto final nesse governo que decretou a sua ruína...
O Brasil não pode ter seu nome colocado na história como um país de democracia frágil, que vê a vontade soberana de milhões ser açambarcada por uma dezena de ratos de porão.
