Amigos e amigas, o Brasil longe está de ser um país com
instituições saudáveis.
Todos os setores do Estado foram corrompidos por pessoas que
atuam à revelia dos princípios que regem a administração pública.
Há favorecimentos, interesses políticos e partidários,
atuações que se mostram, acima de tudo, como movimentos de blocos antagônicos,
onde uns são protegidos e outros perseguidos. Uns são blindados e outros
expostos à execração pública.
Recentemente, no site do jornalista Luiz Nassif, veio à
público a informação de que em um relatório da PF sobre a perícia nas mensagens
de celular do empresário Marcelo Odebrecht, o trecho que fazia menção ao tucano
José Serra teria sido descaradamente coberto com uma tarja preta.
É uma prova de que, como sempre, os tucanos vão sendo
blindados, para que a operação possa prosseguir com seu viés político de atacar
apenas figuras públicas que possam ter alguma ligação com o governo da
presidente Dilma.
Vivemos um momento em que a atuação de procuradores,
delegados da PF, juízes, ministros do supremo, vai configurando uma conspiração
bastante complexa, arquitetada em seus mínimos detalhes para atingir desafetos
e proteger aqueles com quem há interesse ou afinidade política. Talvez exista,
no secreto da operação, algum favorecimento financeiro por parte de setores da
oposição, em especial do PSDB. Senão por que as iniciais de José Serra seriam
apagadas, deixando todo o resto do relatório à mostra?
Essa ocorrência demonstra, para quem tem apreço à justiça,
que há vícios graves na operação Lava Jato, que seriam bastantes, numa corte
imparcial, para modificar por completo os rumos da operação, no mínimo com a
substituição dos agentes envolvidos.
Aqui o nome do agente envolvido com a maquiagem da peça de
inquérito: Wiligton Gabriel Pereira, Agente de Polícia Federal, Matrícula 9342.
http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/sites/41/2015/07/relatoriotelefonemarceloodebrechtok1.pdf