domingo, 12 de julho de 2015

DILMA, GUERREIRA DO BRASIL

Imagine uma pessoa, que tem tanto amor pelo próprio país, que em nome desse amor decide lutar por uma sociedade mais justa, mais livre e igualitária.
Alguém que sonhava com uma maneira de combater a injustiça social que naqueles tempos foi ampliada a níveis inaceitáveis.
Tempo em que a liberdade foi cerceada. Tempo da Casa Grande, fazendo do país uma senzala.

Esta jovem decidiu lutar contra o terror do golpe que implantou a ditadura militar, e vinculou-se ao Comando de Libertação Nacional (COLINA) e posteriormente à Vanguarda Armada Revolucionária Palmares. 

Ela não foi alguém que viu seu país ser subjugado por golpistas, por homens de mentalidade arcaica, brutos, destituídos do menor discernimento sobre o bem comum, hipócritas egoístas, vendidos ao capital internacional, subservientes dos EUA, covardes, apátridas, que implantaram com o duro tacão dos seres perversos como Hitler, Stálin ou Mussolini, uma ditadura militar no Brasil... Ela não viu seu país sofrer esse terrível golpe e se acomodou, não fugiu, não se refugiou na proteção de sua classe social... Ela foi à luta, dando vazão ao seu ímpeto natural de se dedicar ao bem comum.

Subjugada por forças terríveis, lá vemos a nossa heroína ser presa e torturada, e vendo-se obrigada a adotar uma nova estratégia de luta. Agora não era mais a luta planejada nos porões da resistência à ditadura. Era acima de tudo a luta contra a dor, para não entregar seus companheiros, para que ainda pudesse arder a chama da esperança de libertar o Brasil das mãos desses fascínoras.

A jovem resistiu. Sobreviveu e não disse a verdade. Pelo amor dos outros e do Brasil, aguentou o impossível, e mentiu. 
Conseguiu ser libertada, e no Rio Grande do Sul reconstruiu a vida ao lado de um companheiro, e ajudou a fundar o Partido Democrático Trabalhista. O mesmo trabalhismo que ela hoje defende, no Partido dos Trabalhadores.

Nos tempos mais terríveis da história do Brasil, Dilma se juntou à Vanguarda Armada Revolucionária Palmares... Palmares do quilombo, da insurreição dos negros contra a opressão dos brancos escravocratas. A insurreição dos que querem ser livres, contra a tirania dos abastados, que se achavam com direito de propriedade sobre vidas humanas.

Assim também os golpistas se acham com direito de propriedade sobre o Brasil, e os insurgentes são aqueles que pretendem que o Brasil seja como no bordão do primeiro mandato de Dilma Roussef presidente da república: UM PAÍS DE TODOS.