quarta-feira, 23 de março de 2016

MORO, O EGO QUE FAZ MAL AO BRASIL

Na verdade um bosta. Um ser de baixa envergadura moral. Todo o seu histórico assim o revela. O engavetamento do caso BANESTADO, sob sua supervisão, onde foram desviados, a partir de um único e insuspeito duto, a bagatela de 500 bilhões de reais, é desde já a confirmação de seus pendores corruptos, mentirosos, de falsete, enganadores, pirotécnicos. 

Já com o caso das gravações revela uma incrível baixeza.

Vendo o seu perseguido, Luiz Inácio Lula da Silva, sair de suas garras, pelo ardil de se tornar ministro, libera todo o conteúdo de conversas que nada têm a ver com o assunto de sua pregressa investigação.

Quanto à presidente Dilma, um desrespeito que se manifesta em várias direções. Desrespeita a presidente, desrespeita uma senhora a qual todo cidadão brasileiro deve o mais puro respeito, desrespeita as mulheres, desrespeita alguém que é depositária do voto de mais de 54 milhões de pessoas. 

O desrespeito se estende também ao STF, e acima de tudo à constituição, além de incendiar o país, colocando toda a nação às portas de uma guerra fratricida entre seguidores de orientações políticas rivais.

Moro cometeu crime.

Moro cometeu crime sobre vários aspectos, pisou nas normas da magistratura, cuspiu na constituição.

Vi certa vez um deputado alegando que "Moro fez centenas de conduções coercitivas e ninguém disse nada. Agora que se trata de Lula ficam fazendo alarde... É um cidadão como qualquer outro, não está acima da lei"... E é preciso que paremos para analisar as palavras desse indivíduo que, ou é sem noção ou mal intencionado.  

Primeiramente Moro não deveria ter abusado do instrumento da condução coercitiva. Isto demonstra que em seu ímpeto de avançar com sua agenda, as pessoas são um mero detalhe. Mas a constituição existe para servir às pessoas, antes de servir ao braço da justiça.

O juiz Sérgio Moro também abusou do mecanismo das prisões temporárias e preventivas, e chegou a usar isto como uma forma de tortura, visando arrancar dos presos as desejadas delações. 

Quanto a afirmar que ninguém está acima da lei, se Moro tivesse aplicado a lei a si mesmo, para começo de conversa, nada daquilo estaria acontecendo. Lula não teria sido levado coercitivamente e sua privacidade não teria sido covardemente exposta ao escrutínio público.

O que se espera de todo órgão e agente público, no âmbito judiciário, é que tenha acima de tudo a convicção de que, qualquer indivíduo, culpado ou inocente, deve ser tratado com a mesma parcimônia, ausência de emocionalismo, na mais pura e fria observância dos dispositivos legais.

Esses apaixonados paladinos da justiça, com o ego inflado pela notoriedade conquistada com a ajuda de uma mídia servil aos interesses do grande capital, uma mídia que despreza as camadas mais baixas da população, tratando-os como indivíduos de segunda categoria, pela maneira como intenta comandar-lhes a opinião... 

Esses autoproclamados paladinos da justiça, que aparecem com a fachada dos heróis de filmes norte-americanos, que a mídia insiste em lançar como a solução nacional...

Estes seres que nos remetem ao caos por um intento vil de refundar o que é do interesse de todos e não apenas de alguns...

Enfim, um representante da "lei", uma "autoridade" que se torna acima do bem e do mal, na verdade bem algum pode trazer à democracia, e ao equilíbrio das instituições.