sábado, 29 de novembro de 2014

POLÍTICA DE RECESSÃO NUNCA MAIS!


Para não voltar atrás, para que nunca se repita, o desprezo pela vida dos trabalhadores, a indiferença para com o bem estar da população.

Sempre se viu, e ainda se vê,  governos que tomam decisões visando o bem estar da "economia", ignorando que certas medidas podem causar uma perda de qualidade de vida para milhões de trabalhadores.

Precisamos escrever e comentar sobre isto para reforçar o sentimento de que não queremos ver novamente acontecer de certos pacotes econômicos virem a atingir em cheio os empregos e a renda das famílias.
Queremos seguir adiante, e conquistar mais, e não ver escoando por entre dedos todos os esforços e conquistas na área social e na renda do trabalhador.

Deveria ser criado um projeto de lei garantindo que jamais neste país se tornará a sequer pensar em seguir uma cartilha que cause recessão, desemprego e arrocho salarial.

O Brasil precisa continuar investindo na criação de empregos, na garantia do crescimento real da renda, sem jamais ameaçar o que preserva a dignidade das famílias dos trabalhadores.

Como se vê em países desenvolvidos onde por consenso as verbas públicas, o fruto da receita dos impostos de todos os cidadãos, são revertidos em benefícios reais, como tratamento médico gratuito e de qualidade, licenças remuneradas, seguro desemprego e uma série de outros serviços bem específicos de assistência social, estabelecidos em leis e rigorosamente cumpridos. Queremos atingir este patamar de excelência.

É preciso criar o poderoso efeito da conscientização popular. Que os criadores de conteúdo se mantenham ativos, no sentido de orientar a população para lutar por seus direitos, para combater qualquer ameaça de golpe a todas as conquistas sociais obtidas nos últimos anos.

Queremos ver o país crescer e se estabilizar dentro de um patamar que represente a gradativa e inevitável diminuição da desigualdade social, dos índices de criminalidade, da corrupção, do abandono ao cidadão, da indiferença para com o sofrimento de nosso povo.

Projetos que adotam uma cartilha muito rigorosa, no sentido de conquistar mais lucros para as grandes empresas, geralmente são falhos para com as garantias de respeito à dignidade da pessoa humana.

O que se passa é que sempre que se investe muito no capital privado, esse investimento tem um retorno pífio em relação ao cidadão comum, pois os capitalistas vão embolsar grande parte dos lucros, e o retorno social será praticamente inexistente.

Por isto uma multidão foi às ruas, e lutou arduamente para combater o projeto neoliberal do PSDB nas eleições de 2014. Pois não queremos retrocesso. Não queremos ver malabaristas verbais tentando convencer o povo que, para o bem do país, é preciso adotar "medidas impopulares".

Já vimos demais dessa loucura criada para causar choques de gestão, onde há o desabastecimento dos gêneros mais básicos da sobrevivência, a volta de inflação galopante, o crescimento assustador da especulação financeira... E quando algo assim está em trâmite, significa que meia dúzia de privilegiados está conseguindo, às custas do sacrifício de milhões de pessoas, encher os seus cofres com fortunas bilionárias, que não serão revertidas na criação do bem estar social.

Queremos que aqui no Brasil, assim como já é sedimentado em países como a França e a Inglaterra, os impostos sejam utilizados acima de tudo para atender às necessidades da cidadania.

Além do que, estes investimentos de natureza social podem ser assim chamados porque realmente, a longo prazo, representam menos gastos públicos com tratamentos de saúde, e outras obrigações do estado. Ou seja, investir no social é uma forma de poupar os cofres públicos. É garantir que a verba seja utilizada de maneira eficiente e racional e não drenada para combater os males sociais da criminalidade, da fragilidade da saúde, ou por ser desviada de sua finalidade pelos furos da corrupção.

Nós queremos ver cada vez mais um país que se adequa ao status de país em desenvolvimento, e que esta marcha seja acelerada por vontade política, por decisões firmes do poder público, mas que a sociedade seja a mola que impulsiona estas providências, pela ação firme de cobrar com inteligência o que considera justo e necessário.

Por isto consideramos muito animadoras as palavras da presidenta Dilma, de que seja qual for a medida a ser tomada, no campo da economia, ela jamais deverá colocar em risco a estabilidade dos níveis de emprego e renda.
É assim que pensa um líder que age com justiça.
É assim que se comporta uma pessoa que tem compromisso acima de tudo com o ser humano, e não com o "deus mercado", muito venerado pela grande mídia, e que representa os poderosos interesses de uns poucos, que detêm a maior parte da riqueza mundial.