segunda-feira, 24 de novembro de 2014

VALORIZANDO O HUMANO NA AGRICULTURA

As deformações sociais que estão implantadas em nosso modo de vida são tantas e já tão banais que nos acostumamos a pensar nisto como "A ORDEM NATURAL DAS COISAS".
Porém, como cidadãos, como seres humanos, precisamos começar a fazer um movimento contrário, no sentido de reafirmar o que é justo, o que atende ao bem estar de milhões de excluídos, e que portanto precisa ser feito, doa a quem doer.
Um dos aspectos marcantes, saturados de tradição e conservadorismo é a questão da terra no Brasil.

Até quando nós brasileiros teremos de crer que os grandes latifúndios são necessários ou representam algo que precisa ser preservado e respeitado pelo governo?

O que falta ao governo para uma ação maior e mais decisiva no sentido de fazer com que mais famílias de agricultores tenham acesso à terra e respaldo técnico?

Chega um momento na evolução da sociedade em que é preciso desfazer injustiças, estabelecer novas bases de intercâmbio e sedimentar o que é justo.

É pensando nisto que se torna necessário para a evolução do contexto social que se faça um movimento mais firme e decidido à esquerda.

A esquerda que é do povo, pelo povo e para o povo. A estabilização da justiça social.
O desmembramento dos falsos direitos, pois terras roubadas há gerações não instituem a justiça para herdeiros, mesmo que tais terras sejam fruto de grande atividade agrícola. As grandes fazendas precisam se tornar grandes cooperativas. As terras improdutivas precisam se tornar o esteio da agricultura familiar. A monocultura precisa ser banida deste imenso território.

Queremos um país rico e plural, com oportunidades para todos.

A escravização, a mais valia, a subserviência... Os interesses que são fruto da tirania da classe dominante sobre os mais sofridos... A exploração dos que são vítimas desse desastre social que é o capitalismo, é algo que precisa começar a ser combatido com mais veemência, a fim de minorar o sofrimento, encurtar a distância temporal que separa o país de agora de um país futuro, mais desenvolvido e igualitário.
Também a exploração predatória dos recursos naturais, a atuação de empresas estrangeiras que são verdadeiros desastres ambientais, isso precisa ser combatido com grande vigor. Não é só a corrupção o grande mal do Brasil, é a insistência em adotar modelos que não se aplicam mais a um mundo que conhece o valor dos direitos civis para a criação de uma realidade mais justa, com mais humanidade e bom senso.